Dois dos oito detidos pela GNR na operação 'Dark Blood' ficaram sob vigilância eletrónica, enquanto os restantes têm de se apresentar bissemanalmente às autoridades. A decisão foi tomada após o primeiro interrogatório no Tribunal de Viseu.
A vigilância eletrónica é uma medida de coação que permite ao arguido permanecer em liberdade, mas sob controlo permanente das autoridades através de um dispositivo eletrónico.
As detenções ocorreram terça-feira em Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva e Paredes, envolvendo sete homens (entre 22 e 58 anos) e uma mulher de 50 anos. Seis foram detidos por mandado e dois em flagrante delito por posse de arma proibida.
Os crimes investigados incluem ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada e detenção de arma proibida. O processo estava sob investigação desde agosto, após vários desacatos onde foi utilizado o material apreendido.
A operação envolveu cerca de 80 militares da GNR e resultou em 31 buscas. Foram apreendidas sete espingardas caçadeiras, três pistolas, 11 armas brancas, cinco armas de ar comprimido, cinco armas de agressão, cerca de 300 munições e 11 telemóveis.
Todos os arguidos ficaram obrigados a entregar as armas que ainda possuam e proibidos de contactar ou adquirir armas e munições.
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