O presidente eleito da Câmara de Viseu, João Azevedo (PS), garante que será com diálogo que fará a gestão do mandato e rejeita qualquer acordo com a oposição.

Adiantou ainda que não tem intenção de pedir uma auditoria às contas do Município de Viseu, proposta por Bernardo Pessanha, vereador eleito pelo Chega.

O autarca assegurou que manterá a medida defendida durante a campanha de avançar com a requalificação do Pavilhão Multiusos e abandonar a criação do Centro de Artes e Espetáculos de Viseu (CAEV), projeto que era defendido e chegou a ser apresentado por Fernando Ruas.

João Azevedo afirmou também que o seu executivo manterá todos os projetos considerados importantes para o desenvolvimento do território, mas deixará de lado aqueles que não apresentem viabilidade económica, considerando que o CAEV seria um desses casos.

Após a tomada de posse, uma das prioridades será reunir com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e com a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), com o objetivo de tornar a capital de distrito “a terra das oportunidades”.

O presidente eleito acrescentou que pretende “encetar rapidamente a planificação da reabilitação das áreas de localização empresarial, em paralelo com a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM)”.

No que respeita aos transportes públicos, João Azevedo quer que o sistema Mobilidade Urbana de Viseu (MUV) tenha “mais rotas, melhores horários e gratuitidade”. Neste âmbito, pretende rever o contrato existente com a empresa concessionária do MUV “relativamente às rotas e à melhoria de horários”, e estruturar o próximo orçamento municipal de forma a permitir que os transportes públicos passem a ser gratuitos.

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